"A única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas".
Li esta frase outro dia(só digo onde quando terminar de ler o livro) e fiquei admirada (será que me tornarei uma boa filósofa, então??).
As crianças detêm o incrível poder de se admirarem com tudo o que vêem, porque para elas tudo é novo e, portanto, fascinante. Eu as acho as criaturas mais maravilhosas da face da Terra, exatamente por isso. Pena que elas crescem! Desde quando nos tornamos tão estúpidos e conformados com a vida? Desde quando eu sou assim, inerte a tudo o que acontece à minha volta? Quais são os verdadeiros valores da vida? Por que vim pra cá e o que estou fazendo aqui?
Eu comecei a me perguntar tudo isso e quis voltar a pensar como uma criança logo depois que li "O pequeno príncipe", na verdade. Não li quando pequena e acho que, se tivesse lido, não entenderia a mensagem verdadeira que o autor quer passar. Acharia uma simples literatura infantil. Acontece que não é. Li exatamente no momento em que precisava ler. Seria isso uma coincidência ou um daqueles momentos que o destino guardou para mim? Bom, Einstein concordaria comigo se eu dissesse que, talvez, o destino é uma consequência da coincidência. "A coincidência é a forma escolhida por Deus para permanecer anônimo", foi o que ele disse. Pois Deus também não sabe o destino de cada um? Pois então...
Ai ai, eu sempre me distraio da idéia inicial e viajo em outros pensamentos. Voltando. O tal do livro abriu a minha mente ao fato de que, de vez em quando, é bom ser, digamos, ingênua. Só assim enxergamos o que é verdadeiro, enxergamos "com o coração", aquilo que Saint-Exupéry diz ser "invisível aos olhos". Os pequeninos têm a capacidade de enxergar o "essencial". Mas a maioria de nós perde estes valores depois que tudo começa a se tornar banal, infelizmente. E então nos conformamos e vemos a vida passar sem maiores contribuições.
Eu quero ter sempre a mente aberta a novos pensamentos, novas opiniões. Para isso preciso sempre conhecer pessoas novas, diferentes, mas sem esquecer do "essencial". Falta muita coisa ainda pra aprender. E sem o interesse, não há aprendizado. Eu quero voltar a ser uma criança, que olha para um simples balão cheio de ar e acha aquilo a coisa mais linda e extraordinária do mundo.
"A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original."
Albert Einstein
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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5 comentários:
Aiai.. mas é uma criança mesmo viu... rsrsrs
Eu tbm amo esse livro, e com certeza qdo criança tbm não teria dado a mínima. E é por isso que eu acho que criança não tem a mente tão aberta assim (pelo menos eu não tinha)... a resposta disso é q somente hoje em dia é que eu me delicio com a mágica da maioria dos programas infantis...
Bjokas!!!
hahaha
sem tempo de ler mas li...
ai ai...
xupeta...
apenas isso
hehehe
minha linda
Eu preciso ler também!!!
Escreves muito bem.
Se eu foisse você, enviava essas divagações para algum site....
Beijos, querida!!
Open mind always!
Respondendo ao primeiro comentario, Eu adorava ser crianca, e acho que por isso demorei pra crescer, mas qd tenho oportunidade volto a ser crianca! Eh bom demais! hehehehehehhehe! Bjos queridas!
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