Não tenho o que fazer, portanto, não tenho em que pensar.
Os problemas são sempre os mesmos e continuam sem solução, ficam revirando a cada minuto aqui dentro.
A memória é fraca mas algumas lembranças insistem em ficar, por mais que eu queira afastá-las.
Assim passa a semana, sem muita emoção, e eu imploro ajoelhada para chegar no final. Quero ver se acontece algum fato extraordinário. "O ser humano precisa pelo menos de uma pequena visão de algo apaziguador que lhe traga alegria." Mas chega a segunda-feira de novo e me pega desprevenida.
Faço o tempo passar imaginando cenas que talvez nunca irão acontecer, imaginando um futuro que não sei se mereço.
E se até agora eu fiz tudo errado? Não, não pode ser. Passo porque tive que passar, pra aprender a viver e viver melhor. Pra aprender a ser mais forte e não deixar mais ninguém colocar o pé pra que eu tropece e caia. Pra aprender que eu tenho mais o que aprender e parar de achar que sei tudo.
Ainda acho que a minha vida foi boa demais, senão não estaria aqui, sentada na frente de um computador, sem trabalhar, escrevendo coisas que me chateiam e querendo saber se eu vou ter essa moleza daqui pra frente.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Dava pra te escrever uma carta com tudo oq seu post me passou, afinal, nada de muito diferente do q acontece comigo. Imaginar o futuro é a única coisa q passa o meu tempo tbm, fugir para o meu mundo paralelo (q aliás é mil vezes melhor do q esse daqui). Às vezes eu só peço uma luz, uma indicação de q caminho seguir, pra que lado ir, de como mudar as coisas.
Bjos flor.
Cacete, tô desatualizada!
Escreva, escreva, escreva até sair a tinta das teclas desse teclado tb, mas desde que sua tristeza seja toda expurgada, por favor!
Beijinhos, querida!
Finalmente o Lobotomia está entre meus favoritos - veja lá!
Postar um comentário