terça-feira, 31 de julho de 2007

Sábia observação.

One: E eu acho que vocês nunca combinaram.
Other: Você acha?Mesmo?
One: Nunca te disse isso. Mas.. agora já foi!
Other: Podia ter dito antes. Não ficaria bravo(a).
One: Conheço-te. E sei que cara faria.
Other: Não posso controlar minhas expressões. Mas, por que acha isso?
One: Sei lá. Observava e conseguia enxergar a reciprocidade do que sentiam. Só que.. algo não encaixava. Só isso.

Other: Obrigada por me dizer isso. Talvez você tenha mesmo razão....

(Other: Poxa..alguém que pensa diferente!Me sinto melhor.)

To be continued..

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Andando em círculos.

Não tenho o que fazer, portanto, não tenho em que pensar.
Os problemas são sempre os mesmos e continuam sem solução, ficam revirando a cada minuto aqui dentro.
A memória é fraca mas algumas lembranças insistem em ficar, por mais que eu queira afastá-las.
Assim passa a semana, sem muita emoção, e eu imploro ajoelhada para chegar no final. Quero ver se acontece algum fato extraordinário. "O ser humano precisa pelo menos de uma pequena visão de algo apaziguador que lhe traga alegria." Mas chega a segunda-feira de novo e me pega desprevenida.
Faço o tempo passar imaginando cenas que talvez nunca irão acontecer, imaginando um futuro que não sei se mereço.
E se até agora eu fiz tudo errado? Não, não pode ser. Passo porque tive que passar, pra aprender a viver e viver melhor. Pra aprender a ser mais forte e não deixar mais ninguém colocar o pé pra que eu tropece e caia. Pra aprender que eu tenho mais o que aprender e parar de achar que sei tudo.
Ainda acho que a minha vida foi boa demais, senão não estaria aqui, sentada na frente de um computador, sem trabalhar, escrevendo coisas que me chateiam e querendo saber se eu vou ter essa moleza daqui pra frente.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Olha mãe, sou surrealista!

...interessante mesmo é a tal arte surrealista.


Nunca tive imaginação ou criatividade suficiente pra criar outro mundo, por isso viajo na viagem de outros. Há pouco tempo descobri um certo livro, influenciado pelo antigo "Voynich Manuscript" e publicado na década de 70 pelo arquiteto Luigi Serafini, por isso chamado "Codex Seraphinianvs"(sim, é latim seus hereges!). Nem sei se existe no Brasil. Mas sei que o cara tem a hell of imagination e já o colocaram como "o livro mais estranho do mundo". Primeiro que ele é escrito em outra língua, inventada pelo doidinho, o que me chamou a atenção já que sou simplesmente fanática por outras línguas. "All of the Codex is presented entirely in an obscure alien writing".


Neste mundo totalmente surreal, vemos representações de vegetais, animais, vegetais-animais/animais-vegetais e objetos inanimados totalmente fora do comum: o ilustrado arco-íris flexível e o tal casalzinho crocodiliano(porque répteis não existem)são algumas delas. Prato cheio para nós, biólogos. Já pensou termos um território novo, repleto de seres nunca antes vistos e prontos pra serem desvendados, dissecados, estudados, classificados?

Droga, nem posso me animar muito. Mas vai que um dia eu encontro algum.


PS: e pra quem me der o livro, ficarei devendo milhões de favores surreais!

Quer saber mais? Tem um site ótimo: http://www.google.com/

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Oi! Tudo bem?

Já dizia Daniel Johns...
If you're hurt, why don't you tell someone? Don't feel bad, you're not the only one.

Quem já não teve vontade de, em algum "tudo bem?" dos outros muitos perguntados no dia, ao invés de responder "tudo e você?" começar com um NÃO bem grande e desabafar tudo aquilo engasgado por dias, semanas ou até meses?
Bom, eu já!
Mas...a intimidade pode ser sua pior inimiga de vez em quando. Ou melhor, a falta dela.

Compartilharei, pois, com vocês o que não está bom no momento: a gripe que eu estou sentindo chegar justo na semana de uma puta formatura (que eu esteja enganada), a chuva caindo lá fora que me deprime (acho que sou a única que odeia dormir com barulho de chuva, além de ser a única que odeia pipoca, sorvete de flocos e água de côco) e não ter um chocolatezinho pra me alegrar!

De vez em quando andam surgindo algumas novidades muito boas. Mas estas... é só pra quem tem intimidade. ;)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Bruna Bros!

Para quem não sabe, eu era o que podemos chamar de "nerd" no colégio. Sempre me esforcei bastante, selava amizades com meninas meigas e inocentes como eu (nada de garotos, eles me desprezavam), era incapaz de jogar uma bola corretamente em qualquer modalidade da aula de educação física, escrachada por ser um palitinho de dente e não saía do colégio nem para ir na papelaria da outra esquina, muito menos pra voltar pra casa que ficava a um quarteirão de distância. Mãe superprotetora, sabe como é. Às vezes acho que é por isso que, vez ou outra, sou um tanto lerdinha: conheci o "mundo" muito tarde.

Veio o outro colégio, depois cursinho e algumas coisas mudaram. Ou eu percebi que PRECISAVAM mudar. Comecei a conversar e sair com garotos e voltar pra casa sozinha! Grande passo. Sempre que possível, deslizava pra alguma festa ou migrava até as terríveis (temíveis?) baladinhas de pessoas vazias com bolsos cheios da Vila Olímpia.

Enfim. Chegando na parte que realmente interessa, depois de 2 anos de cursinho, 2 tentativas frustradas de passar em R.I. (graças a Deus) e uma 3ª efetuada com sucesso (R.I. nunca mais), entrei na faculdade que sempre quis. E por que eu iria querer a tal, especificamente? Simplesmente pela possibilidade de morar longe de toda e qualquer opressão e/ou repressão e, finalmente, conquistar a liberdade que eu nunca havia visto e ser capaz de reestruturar tudo o que eu era e tudo o que eu seria dali pra frente.

E eu fiz e fui tudo o que queria fazer e ser! Aquela garotinha magricela, sem graça e bitolada se tornou, então, apenas uns 5% de mim. A partir daí, eu conheci muita gente e muita gente me conheceu sem eu nem saber. Ali eu tive minha chance de ser a "cheerleader" que saía só com "quarterbacks". E eu tive minhas más influências (e vice-versa), e elas tornaram-se amigas pra toda a minha existência na Terra.
Meu novo "eu" agora se apaixonava e desapaixonava loucamente, perdia velhas e valiosíssimas amizades por erros graves e irreparáveis, ia em todas as festas (im)possíveis e (in)imagináveis, marcava eternamente o corpo com tinta, papeava com meninos até altas horas da noite na sacada observando estrelas daquele céu tão limpo, andava todos os dias de bicicleta (que perigo!), dormia onde e quando bem entendesse, promovia escândalos e bafões, jogava "sueca" até ficar ruim o suficiente pra brincar de esconde-esconde às 3 da manhã como se fosse uma criança despreocupada. Ahhhh..interior!

Nada é para sempre. Nem a melhor e inesquecível fase da minha vida. Voltarei a ser uma pessoa extremamente responsável e séria (se assim precisar ser, assim serei, apenas nos olhos de quem quiser enxergar). No momento, estou em uma outra fase não prevista: aquela em que eu tento dormir pra acordar em outra vida.
NEXT STAGE, PLEASE.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Pro Danilo.

Só porque você pediu (e porque eu estou com saudades de ti), voltei, brasileirinho traidor!

Outro dia resolvi limpar uma parte (é, só uma parte, aquela que me cabe) do meu armário, porque tava uma zona. Entende-se por "limpar": jogar todos os meus lixos nostálgicos fora. Realmente, foi o dia do encontro entre velho e novo. Até que foi emocionante. Quem diria, naquela época, que uns 10 anos depois eu estaria jogando fora as minhas antes cobiçadas fotos do Nick Carter e ouvindo Beatles ao mesmo tempo? Simplesmente i-na-cre-di-tá-vel.
É, isso é que é uma mudança radical!
PS: confesso que ainda guardei algumas. Só para passar pelo mesmo processo daqui a mais alguns anos ;)

Bom, já que você é meu leitor assíduo Dandan, aí vai uma charada que poucos podem acertar e você é um desses: o que um imperador, um cavalo, um biólogo, um adolescente, um programador, um caipira, um psicólogo, um ator e um engenheiro tem em comum?(me responda DEPOIS!)
Te cuida aí, menino. Te adoro, mesmo sendo uma MULAA!Ainda tô esperando minhas passagens!hehe